Lugar de mulher é no IASC: Comendadora Elza Galdino.
Por Elza Galdino, Advogada, Escritora, Comendadora do IASC.
Começo expandindo o tempo do verbo ser, que está conjugado no presente do indicativo, “é”, para acrescentar que lugar de mulher “tem sido” e “vem sendo” no IASC. Assim expandido, o verbo alcança com mais rigor a realidade do Instituto.
Relembro aqui, por oportuna, parte de meu discurso quando fui honrada com a Comenda Manoel da Silva Mafra, em 9 de fevereiro deste ano:
“No IASC, na primeira gestão do Dr. Gilberto Lopes Teixeira, 50% dos cargos eram ocupados por mulheres. Nesta segunda gestão, dos 25 cargos eletivos, 15 são mulheres.
Todas as Comendadoras foram escolhidas sob a liderança dele.
Para ele e para as gestões recentes do IASC, mulheres ocupando espaços de destaque é rotina, e eu penso que esta postura enriquece qualquer instituição ou empresa.”
Somos, hoje, três Comendadoras: Dra. Solange Donner Pirajá Martins, Dra. Susana dos Reis Machado Pretto e eu. Creio que não será ousadia de minha parte afirmar que todas reconhecemos que o Instituto incorpora e incentiva lideranças femininas sem precisar da imposição de ações afirmativas, que somos ouvidas com respeito e que a igualdade é a tônica.
Em colegiados cujos integrantes se prezam mutuamente – assim na Diretoria do IASC – debatemos, dissentimos ou concordamos, como é característico de todo ambiente democrático, onde o entendimento se faz mediante ideias, colaboração e cooperação.
A competição desmedida que vejo ser incentivada dia após dia nas redes sociais, em títulos bombásticos de livros ou cursos ministrados por “coaches”, não seduz os que voluntariamente se dedicaram e se dedicam ao fortalecimento e ao engrandecimento do Instituto. É isto que me faz permanecer à disposição do IASC e, não devo esconder, com grande satisfação.